Áreas de Atuação

Alergias oculares

A conjuntivite alérgica pode acontecer quando o olho entra em contato com pó, ácaros, substâncias presentes em vegetais (como pólen ou líquidos), pelo de animais, medicações ou qualquer coisa que possa causar alergia. 

A alergia ocular é mais frequente nas crianças que apresentam outros sinais de alergia, como rinites, bronquites, dermatites, asma, etc. O principal sintoma da alergia nos olhos é coceira. Mas também podem estar presentes, como lacrimejamento, olho vermelho, ardência, sensação de areia, piscar com maior frequência.

Ambliopia

A ambliopia é conhecida popularmente como “olho preguiçoso” e possui tratamento, desde que diagnosticada precocemente. A criança que tem baixa visão em um dos olhos geralmente não demonstra desconforto ou dificuldade de enxergar, por isso é tão importante a realização de exames oftalmológicos periódicos. 

Diversos fatores podem causar a ambliopia, como o estrabismo, catarata ou queda da pálpebra, mas a principal causa, que é a refracional (graus fortes ou diferença de grau entre os olhos) é na maioria das vezes silenciosa. Através do exame de rotina é possível que o oftalmologista encontre o problema e inicie o tratamento adequado a tempo de evitar a ambliopia, que depois dos 7-8 anos de idade pode ser irreversível.

É muito importante que os tratamentos tenham início o mais cedo possível, para melhores resultados.

Ou seja: cuidar da função visual desde cedo para garantir visão de qualidade no futuro.

Catarata infantil

A catarata acontece quando o cristalino fica opaco. As causas mais frequentes na infância são: anomalia de desenvolvimento, hereditária ou infecciosa e traumáticas. Entre as causas infecciosas estão rubéola, toxoplasmose e sífilis materna. Em crianças a catarata pode ser unilateral ou bilateral. Pode ainda ocorrer como doença isolada ou associada a outras malformações oculares e sistêmicas. A opacificação do cristalino pode variar, indo desde parcial até muito densa e comprometendo todo o cristalino.

Controle de miopia

Sabemos que quanto maior o grau de miopia, maiores são as chances da saúde ocular ser afetada no futuro (quanto maior a miopia mais chance de: DESCOLAMENTO DE RETINA, GLAUCOMA, CATARATA PRECOCE, entre outras…). Portanto, na infância, é interessante tentarmos fazer com que a progressão do grau seja menor possível. Hoje em dia temos alguns recursos que podem ajudar a “segurar a progressão do grau”. O tratamento e controle da progressão da miopia pode ser realizado através de colírios, lentes especiais de óculos e/ou lentes de contato especiais.

Diplopia

A diplopia, ou simplesmente “visão dupla” , é uma condição em que a pessoa enxerga duas imagens em vez de uma.

Entre as doenças que podem levar à visão dupla estão aneurismas, tumores cerebrais, acidente vascular cerebral, doenças da tireoide, estrabismos, paralisia de nervos cranianos, doenças na córnea, catarata e erros refrativos não corrigidos.

A visão dupla pode ser monocular, quando afeta apenas um dos olhos e binocular, quando afeta os dois olhos. A diplopia monocular ocorre quando há distorção da transmissão da luz até a retina, gerando duas imagens. Uma das imagens é normal e a outra de qualidade inferior. A Diplopia monocular na maioria das vezes está relacionada com problemas na retina.

A diplopia binocular ocorre quando os olhos estão desalinhados. A pessoa enxerga duas imagens nítidas e de boa qualidade. Contudo, o cérebro não consegue “juntar” em uma única. Muitas vezes, a pessoa tenta compensar a visão dupla girando ou inclinando a cabeça ou fechando um dos olhos.

O mais importante é entender que o surgimento da diplopia é um sinal de alerta para procurar ajuda médica assim que possível. O tratamento vai depender da causa e pode ser necessário uso de óculos especiais (com PRISMAS), cirurgia para correção de estrabismo (quando estiver indicada) e /ou toxina botulínica.

Doenças das vias lacrimais

A alteração mais frequente nas vias lacrimais em bebês é a famosa obstrução congênita do ducto nasolacrimal. Ocorre em cerca de 5% dos bêbes e a grande maioria melhora espontaneamente no primeiro ano de vida. Pode ser realizada massagem de Crigler para ajudar a abrir o ducto e caso não resolva pode ser realizada a sondagem de vias lacrimais para a resolução do quadro.

Doenças infecciosas

A doença infecciosa mais frequente e comum nos olhos durante a infância são as conjuntivites. Podemos dividir as conjuntivites infecciosas em bacterianas e virais. Durante o exame presencial conseguimos diferenciar os diferentes tipos para iniciar o tratamento mais eficaz. Outras doenças infecciosas podem acometer o olho e causar uveítes, coriorretinites, celulites, entre outros.

Erros de refração

Miopia, Hipermetropia e Astigmatismo são os chamados erros de refração e quando a criança apresenta algum desses “tipos de grau” pode ser indicado óculos.
Vale lembrar que é esperado que a criança apresente “ algum grau” de hipermetropia enquanto o olho está se desenvolvendo. Portanto, quando o oftalmologista diz que a criança tem um pouquinho de hipermetropia não necessariamente ela vai precisar de óculos.

Estrabismo

Estrabismo é qualquer desalinhamento dos olhos. Estima-se que 4% da população apresente desvios oculares. Existem muitos tipos diferentes de estrabismo.

O estrabismo é mais comumente descrito pela direção do desalinhamento dos olhos. Tipos comuns de estrabismo são esotropia (desvio interno do olho), exotropia (desvio externo do olho) e hipertropia (desvio do olho para cima).

O estrabismo também pode ser descrito por sua causa. Três nervos cranianos (III, IV, VI) são responsáveis ​​pelos movimentos oculares e, quando estão fracos ou paralisados, causam estrabismo. Alguns exemplos desse tipo de estrabismo incluem paralisia do terceiro nervo (III) e paralisia do oblíquo superior (IV).

Padrões especiais de estrabismo podem ter nomes únicos, como a síndrome de Brown e a síndrome de Duane.

Esotropia é o desvio interno dos olhos (em direção ao nariz). Os tipos de esotropia incluem esotropia infantil, esotropia acomodativa (relacionada à hipermetropia) e paralisia do sexto nervo. Exotropia é o termo usado para descrever o desvio externo dos olhos (Figuras 1 e 2).

Os termos hipertropia e hipotropia são usados ​​para descrever o desalinhamento vertical. A hipertropia é quando o olho desvia para cima. Hipotropia é quando o olho desvia para baixo.

O objetivo do tratamento do estrabismo é melhorar o alinhamento dos olhos, permitindo que os olhos trabalhem melhor juntos (visão binocular). Para o tratamento podem ser indicados óculos, exercícios oculares, prisma e / ou cirurgia de estrabismo. Os problemas associados ao estrabismo (incluindo ambliopia, ptose e catarata) são geralmente tratados antes da cirurgia do músculo ocular.

Lentes de contato para crianças e adolescentes

Gosto muito de adaptar lentes de contato em crianças e adolescentes e  incentivo muito este uso, desde que bem indicado.

Em alguns casos, como aqueles operados de catarata congênita ou anisometropias (diferença de grau entre um olho e outro) muito grandes, até os bebês podem usar lentes de contato.

Sobre o uso de lentes de contato, o tipo indicado vai depender das características da córnea de cada paciente e das atividades que as crianças e adolescentes querem praticar com as lentes, entre outros fatores.

Antes de iniciar o uso das lentes de contato, é necessário passar por uma consulta comigo para avaliar qual tipo de lente é mais indicada para o seu filho. Se ele gostar da ideia, é importante que os pais ou responsáveis monitorem os cuidados na colocação, tempo de uso, armazenamento e higiene para que elas não prejudiquem a saúde ocular do seu filho.

Teste do olhinho

É um teste realizado pelo Pediatra na maternidade ou no consultório que avalia o reflexo vermelho dos olhos dos bebês que deve ser homogêneo e simétrico nos dois os olhos.
O exame é simples, indolor e consiste na visualização de um reflexo vermelho que aparece quando se ilumina o olho do bebê com um aparelho chamado oftalmoscópio.
O normal é que o reflexo seja vermelho ou alaranjado nos dois olhos de forma simétrica. Se o teste não estiver normal ou estiver duvidoso, o bebê deve ser avaliado por um oftalmologista o mais brevemente possível (de preferência em no máximo 15-20 dias).
O teste pode detectar doenças que causem opacidade dos meios transparentes do olho, como cataratas, alterações congênitas de córnea, glaucoma, tumores intraoculares, entre outras alterações.

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